Pesquisar
Close this search box.

Principais tipos de caixa de som para projetos de interiores

São muitos os tipos de caixas de som disponíveis no mercado e cada um possui uma série de informações técnicas que nem sempre são tão fáceis de entender. Na maioria das vezes, a pessoa não sabe avaliar quais são os fatores importantes na hora de escolher um modelo. Com isso, corre o risco de ter experiências ruins com o produto por não atender às suas necessidades.

 

Sendo assim, para criar um projeto de interiores harmônico, é fundamental que a pessoa arquiteta acompanhe seu cliente na jornada em busca do aparelho que melhor atenderá suas dores. Assim, ela ajuda a tornar a experiência final do cliente mais assertiva e satisfatória.

 

Neste artigo, mostramos os principais tipos de caixa de som para projetos de interiores, suas características e a melhor forma de orientar o cliente com a compra certa. Confira!

Afinal, quais são os principais tipos de caixa de som?

 

Como comentamos, cada tipo de caixa de som tem as suas especificidades e pontos principais, incluindo:

 

  • Faixa de frequência;
  • Cobertura de espectro;
  • Tipo de transdutor;
  • Potência. 

 

Os modelos são construídos para atender a diversas situações. O que significa que, por exemplo, nem sempre uma caixa com maior potência é melhor do que outra com menor. Por isso, a escolha certa faz toda a diferença para o ambiente. 

 

Abaixo, listamos os principais modelos utilizados em sonorização, independente do tamanho do local.

 

Caixa ativa e caixa passiva

 

A caixa ativa é o modelo que conta com amplificador embutido, por isso é mais completa. Ela faz a modulação do som, permite a conexão com outros dispositivos e recursos. Costuma ser muito usada em situações profissionais para pessoas que desejam ter um som limpo e com maior alcance. 

 

A caixa passiva é mais simples e tem um controle reduzido do volume e frequência do som, por isso, precisa estar alinhada com o amplificador, que é externo. É mais comum em ambientes residenciais e comerciais e, por apenas reproduzir o som, possui valor mais acessível que a caixa ativa. 

 

Caixa simples

 

São caixas produzidas sem preocupação com a acústica, sendo utilizadas para suportar apenas o alto-falante. Logo, são boas opções para quem não é tão exigente e deseja pagar menos para ter o seu som ambiente. 

 

Bafflee infinito (defletor)

 

Esse tipo de caixa de som desvia parte das ondas sonoras que são produzidas atrás do alto-falante, como se fosse uma espécie de caixa de absorção. Com isso, reduz os riscos de o som sair e evita vibrações que prejudicam a qualidade do som. 

 

Caixa fechada (closed box)

 

É um tipo de caixa hermeticamente fechada. Pode ser preenchida com material fono absorvente, para reter parte da energia sonora que é gerada atrás do alto-falante. Ou seja, o ar não consegue sair quando as ondas sonoras se movem, alterando apenas a pressão de dentro.

 

Bass-reflex (refletor de graves)

 

São caixas acústicas que possuem um duto ou uma abertura para canalizar a baixa frequência que é produzida na parte posterior do alto-falante. 

 

Dessa forma, permite que a ressonância seja feita também em baixa, o que aumenta o desempenho do som. Costumam ser muito utilizadas para reproduzir sons mais graves com eficiência.

 

Caixa band pass (caixa passa-banda)

 

O modelo passa-banda é desenvolvido com dois ou mais compartimentos separados, sendo que um deles fica à frente do woofer e o outro atrás. O subwoofer fica dentro do gabinete onde a parte frontal fica ventilada e a traseira é como uma caixa selada. Esse modelo é desenvolvido para reproduzir sons graves. 

 

Caixa cornetas (horn loaded)

 

As caixas cornetas são grandes e desenvolvidas para converter parte do sinal entregue pelo amplificador em energia acústica.  Seu maior diferencial está no direcionamento alto do som.

 

Coaxial

 

Essa caixa pode ser usada em diversos ambientes, tanto residenciais quanto comerciais. Ela dissipa a potência do som e oferece um áudio limpo e com ótimos timbres. Além disso, sua instalação é prática, rápida e segura.

 

Um dos seus diferenciais é a fácil integração nos projetos de interiores, pois são discretas e quase invisíveis. Com tela de alumínio, pode ser colocada em lugares externos sem a preocupação com a oxidação em pouco tempo. Já em projetos com o uso de gesso, a sua cor branca facilita para camuflar e deixar a decoração do ambiente harmônica.

 

Sonofletores de falantes múltiplos ou múltiplas vias (full-range)

 

São caixas acústicas que contam com tweeters, mid-ranges e woofers que ajudam a cobrir parte do espectro audível de frequências. Além disso, contam com um circuito passivo para separar as frequências e enviá-las ao alto-falante correto.

 

Com esse tipo de caixa de som, é possível proteger de sobrecargas, reduzir a distorção e melhorar a qualidade do sinal sonoro, pois cada falante reproduz apenas uma parte de todo o espectro de frequência. 

 

Todas essas informações ajudam o arquiteto a entender e direcionar melhor os recursos para o seu cliente.  Mas também é importante saber as dores e necessidades dele para orientá-lo na melhor escolha.

 

> Quer saber como definir o som ideal para cada tipo de ambiente? Baixe nosso e-book e estruture um projeto sonoro de qualidade para o seu cliente!

 

O que você precisa saber antes de escolher uma caixa acústica?

 

Como mencionamos, as caixas acústicas são desenvolvidas com recursos e tecnologias para atender as necessidades e as características do cliente, mas nem sempre as pessoas sabem comprar a mais adequada. 

 

Não é raro um usuário escolher uma caixa com alta potência, mas o objetivo é um equipamento para uma sala pequena, por exemplo. Sendo assim, é fundamental que o profissional encarregado do projeto oriente na escolha certa do equipamento.

 

Para auxiliá-lo da melhor forma é necessário entender o que ele precisa, mas também saber as especificidades dos tipos de caixas de som para avaliar de forma eficiente qual a opção correta. Além dos modelos citados anteriormente e suas características, a escolha precisa ser baseada no projeto criado pelo profissional e nos pontos listados a seguir.

 

Tipo de compra: residencial ou comercial?

 

Esse é um fator que deve ser levado em consideração, especialmente porque é preciso fazer um cálculo de som para que este seja eficiente, bem como combine com a decoração em geral. Com isso em mãos, sabe-se a capacidade e a potência que o equipamento deve ter, bem como questões mais visuais.

 

Uma caixa de som acústica instalada em uma loja, por exemplo, tem como objetivo proporcionar um som ambiente aos clientes. Neste caso, ela será utilizada o dia inteiro e a semana toda. Aqui, o mais indicado seria uma caixa acústica discreta e quase imperceptível, pois a ideia é que ela fique em segundo plano. 

 

Isso difere do modelo adquirido para o uso residencial, em que a caixa pode compor o equipamento de home theater ou ser usada no ambiente externo da casa.  Normalmente são utilizadas por um período menor de tempo e não ficam ligadas com frequência. Neste caso, pensando em manter a harmonia, é importante priorizar as cores do material, de forma que combine com a decoração da casa e os demais itens. 

Uso interno ou externo?

 

Os equipamentos são desenvolvidos com características que atendem a usos específicos em locais internos ou externos. Por isso, a escolha ideal para o cliente deve estar de acordo com o projeto arquitetônico e a localização em que a caixa será instalada.

 

Um modelo para uso interno não conta com recursos que possam protegê-lo da exposição ao sol, chuva, vento, maresia e outras ações naturais. Colocar um equipamento desse em um jardim, por exemplo, pode danificá-lo em períodos de chuva e o fabricante não poderá ser responsabilizado. 

 

Já as caixas de som para as áreas externas podem ficar totalmente expostas e não serão danificadas. Elas são específicas para manter a durabilidade em ambientes com maior exposição. É importante que o profissional questione as diferenças entre os equipamentos para uma escolha certeira e de acordo com a estruturação do projeto.  

 

Posicionamento e utilização

 

A caixa acústica é um equipamento que deve proporcionar fácil utilização e permitir uma certa mobilidade, caso seja preciso. Ao fazer o projeto, o arquiteto precisa avaliar com o cliente se ele tem o interesse de direcionar o som para um local específico, por exemplo. 

 

Mas independente da resposta e direcionamento, o ideal é que o usuário tenha o mínimo de mobilidade possível, mesmo que isso não seja uma exigência inicial.

 

Durabilidade

 

Equipamentos de som são recursos que devem ter uma boa durabilidade. Não são produtos desenvolvidos para o rápido descarte, mas isso pode acontecer pelo uso do aparelho sem nenhum cuidado ou de forma errada.

 

Alguns materiais usados na fabricação das caixas também podem ser um fator para reduzir a durabilidade. Algumas telas, por exemplo, são desenvolvidas com materiais que perdem a cor, oxidam ou amarelam com o passar do tempo. 

 

Mesmo que o som esteja funcionando, esteticamente estará inferior a todo o projeto do ambiente. Em lugares onde ele fica exposto, como estabelecimentos comerciais, ambientes externos e residenciais, é muito comum a perda das caixas em pouco tempo. Por isso, é fundamental a escolha de produtos com boa reputação no mercado, qualidade e durabilidade.

 

Dica: tipos de caixa de som com a tela de alumínio é uma ótima alternativa, pois não sofre interferências que possam prejudicar seu funcionamento e sua estética.  

 

Tipo de instalação

 

Algumas caixas acústicas podem ser instaladas de forma simples e contam com manuais bem explicativos para que seja feita corretamente. Sendo assim, opte por modelos de fácil instalação, que ofereçam segurança e agilidade ao instalador. 

 

Qualidade

 

A qualidade de uma caixa acústica pode não ser percebida no dia a dia, pois o ideal é que o equipamento cumpra com a sua função e não prejudique a rotina dos usuários. Por outro lado, caso não cumpra seu papel, causará insatisfação, oferecendo um som inferior.

 

Escolher o tipo de caixa de som ideal é um processo em que é preciso avaliar uma série de fatores. As informações que listamos neste conteúdo vão ajudar o arquiteto a escolher um produto de qualidade e que atenda às necessidades do usuário e também do projeto. 

 

Para auxiliar o profissional na estruturação e definição da escolha certa para o seu cliente, uma dica é solicitar para a empresa um projeto de som que seja personalizado. Dessa forma, é possível basear o projeto arquitetônico com todos os fatores citados no artigo. O atendimento passa a ser mais exclusivo, com riqueza de detalhes e uma escolha certeira.

 

Quer entender de forma simples os termos técnicos mais usados para sonorização de ambiente? Baixe nosso e-book e tenha acesso a um glossário para tirar as suas dúvidas!

 

Últimos Artigos

WhatsApp Fale com um atendente